APRENDENDO E ENSINANDO A SER LIVRES

Na condição de educadores temos que despertar em nossos educandos qual é o verdadeiro sentido de viver, não apenas o desejo de ser melhores, mas de poderem realizar seus sonhos, de viver intensamente pensando em si, mas também em nosso próximo. Devemos mostrar-lhes que o amor esta acima de tudo, e isso basta para sermos felizes, pois a felicidade encontra-se nas pequenas coisas que a vida nos oferece, precisamos apenas enxergá-las e delas desfrutarmos. O mundo esta cada vez mais nos levando ao individualismo ao “eu” a pensar apenas em nos mesmos e esquecer cada vez mais do nosso próximo, pois vemos ele como um concorrente alguém que deve ser vencido. Mas na verdade a culpa não é nossa, afinal essa é a sociedade que foi nos “dada”, e que caberá a nós professores indicar qual o caminho que nosso alunos devem seguir, sendo que a escolha caberá a cada um. A escola é um espaço privilegiado de gestão do conhecimento e educação, para produção, controle e distribuição de diferentes saberes, sabendo que a educação se faz a partir de exemplos, do conviver na comunidade, na família e na escola. Sendo o aprendizado um processo contínuo que dura por toda a vida, a escola deve preparar o individuo para uma vida em sociedade, onde aprendera a respeitar o espaço de convivência com o seu semelhante.

O nosso cotidiano na escola e na educação é rico em termos de expansão de vida e de conhecimentos. O viver é uma manifestação de desobediência, pois às vezes não podemos expressar livremente praticas e saberes nas mais variadas formas, nesse sentido a escola nos orientará para facilitar a difícil tarefa de nos destacarmos num mundo cada vez mais competitivo aonde a construção do conhecimento vem em primeiro plano.


A escola e a educação do nosso tempo, ainda estando implicadas na difícil tarefa da produção e circulação do nosso conhecimento. Talvez seja necessário interpretá-las sob as mais diferentes óticas, tentar compreender aquilo que faz e desfaz as suas possibilidades enquanto instâncias comprometidas com a produção da vida. Assumir o compromisso de colocar em questão velhas certezas que instituíram valores que hoje se encontram defasados frente às Crises sociais que enfrentam, encarando as dúvidas que nos assolam diante das questões que ainda hoje nos tiram o sossego. É a dúvida, que interrompe o nosso pensamento, sinalizando que princípios, valores e idéias com os quais fazemos os nossos discursos sobre a escola e a educação são provisórios, encarando o erro e a verdade como uma utopia. Devemos guiar nossas crianças na direção de um fazer, que tenha uma relação com o seu mundo e o seu cotidiano, levando-as a olhar o que fazem e, sobretudo entende-las sem pretender dominá-las. Uma educação que nos permita viver na responsabilidade individual e social que afaste o abuso e traga consigo a colaboração para a construção intelectual do individuo.